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                  Perguntas Frequentes (FAQ) sobre PostgreSQL
                                       
   �ltima atualiza��o: Dom Jan 9 14:44:04 EDT 2005
   
   Mantenedor atual: Bruce Momjian (pgman@candle.pha.pa.us)
   
   Traduzido por: Euler Taveira de Oliveira (eulerto@yahoo.com.br)
   
   A vers�o mais recente desse documento pode ser vista em
   http://www.postgresql.org/files/documentation/faqs/FAQ.html (EN).
   http://www.postgresql.org/files/documentation/faqs/FAQ_brazilian.html
   (pt_BR).
   
   Perguntas sobre plataformas espec�ficas s�o respondidas em
   http://www.postgresql.org/docs/faq/.
     _________________________________________________________________
   
                              Perguntas Gerais
                                      
   1.1) O que � PostgreSQL? Como ele � pronunciado?
   1.2) Qual � a licen�a do PostgreSQL?
   1.3) Quais plataformas Unix o PostgreSQL pode ser executado?
   1.4) Quais portabilidades n�o-Unix est�o dispon�veis?
   1.5) Onde eu posso conseguir o PostgreSQL?
   1.6) Onde eu posso conseguir suporte?
   1.7) Qual � a �ltima vers�o?
   1.8) Que documenta��o est� dispon�vel?
   1.9) Como eu posso saber quais s�o os bugs conhecidos ou
   caracter�sticas ausentes?
   1.10) Como eu posso aprender SQL?
   1.11) O PostgreSQL est� livre do Bug do Mil�nio?
   1.12) Como posso me juntar a equipe de desenvolvimento?
   1.13) Como eu informo a exist�ncia de um bug?
   1.14) Como � o PostgreSQL comparado a outros SGBDs?
   1.15) Como eu posso ajudar financeiramente o projeto PostgreSQL?
   
                          Perguntas sobre Clientes
                                      
   2.1) H� drivers ODBC para PostgreSQL?
   2.2) Quais ferramentas est�o dispon�veis para utilizar o PostgreSQL
   com p�ginas Web?
   2.3) O PostgreSQL tem interfaces gr�ficas para interagir com usu�rio?
   2.4) Quais linguagens est�o dispon�veis para comunicar-se com o
   PostgreSQL?
   
                         Perguntas Administrativas
                                      
   3.1) Como eu instalo o PostgreSQL em um local diferente de
   /usr/local/pgsql?
   3.2) Quando eu inicio o postmaster, eu recebo a mensagem Bad System
   Call ou uma descarga de mem�ria (core dump). Por que?
   3.3) Quando eu tento iniciar o postmaster, eu recebo erros
   IpcMemoryCreate. Por que? 3.4) Quando eu tento iniciar o postmaster,
   eu recebo erros IpcSemaphoreCreate. Por que? 3.5) Como eu controlo
   conex�es de outras m�quinas?
   3.6) Como eu ajusto o servidor de banco de dados para obter uma
   performance melhor?
   3.7) Quais caracter�sticas de depura��o est�o dispon�veis?
   3.8) Por que eu recebo "Sorry, too many clients" quando eu tento
   conectar?
   3.9) O que est� no diret�rio pgsql_tmp?
   3.10) O que eu preciso fazer para exportar e importar durante a
   atualiza��o de vers�es do PostgreSQL?
   3.11) Que tipo de hardware eu devo usar?
   
                           Perguntas Operacionais
                                      
   4.1) Qual � a diferen�a entre cursores bin�rios e normais?
   4.2) Como eu fa�o um SELECT somente dos primeiros registros de uma
   consulta? Um registro rand�mico?
   4.3) Como eu obtenho a lista de tabelas ou outras coisas que eu posso
   ver no psql?
   4.4) Como eu removo uma coluna de uma tabela ou mudo o seu tipo de
   dados?
   4.5) Qual � o tamanho m�ximo de um registro, uma tabela e um banco de
   dados?
   4.6) Quanto espa�o em disco � necess�rio para armazenar dados de um
   arquivo texto?
   4.7) Como eu descubro quais tabelas, �ndices, bancos de dados e
   usu�rios est�o definidos?
   4.8) Minhas consultas est�o lentas ou n�o est�o utilizando �ndices.
   Por que?
   4.9) Como eu vejo como o otimizador de consultas est� avaliando minha
   consulta?
   4.10) O que � um �ndice de �rvore R (R-tree)?
   4.11) O que � um Otimizador Gen�tico de Consultas?
   4.12) Como eu fa�o buscas com express�es regulares e buscas com
   express�es regulares sem diferenciar mai�sculas de min�sculas? Como eu
   utilizo um �ndice para buscas que n�o diferenciam mai�sculas de
   min�sculas?
   4.13) Em uma consulta, como eu detecto se um campo � NULL?
   4.14) Qual � a diferen�a entre os v�rios tipos de dados de caracteres?
   4.15.1) Como eu crio um campo serial/auto incremento?
   4.15.2) Como eu consigo o valor de um campo SERIAL?
   4.15.3) currval() n�o lida com condi��o de corrida com outros
   usu�rios?
   4.15.4) Por que os n�meros da minha sequ�ncia n�o s�o reutilizados
   quando uma transa��o � abortada? Por que h� intervalos nos n�meros da
   minha sequ�ncia/coluna SERIAL?
   4.16) O que � um OID? O que � um TID?
   4.17) Qual � o significado de alguns termos utilizados no PostgreSQL?
   4.18) Por que eu recebo o erro "ERROR: Memory exhausted in
   AllocSetAlloc()"?
   4.19) Como eu informo qual vers�o do PostgreSQL eu estou utilizando?
   4.20) Por que minhas opera��es com objetos grandes retorna "invalid
   large obj descriptor"?
   4.21) Como eu crio uma coluna que conter� por padr�o a hora atual?
   4.22) Por que as minhas subconsultas que utilizam IN est�o t�o lentas?
   4.23) Como eu fa�o uma jun��o externa (outer join)?
   4.24) Como eu fa�o consultas utilizando m�ltiplos bancos de dados?
   4.25) Como eu retorno m�ltiplos registros ou colunas de uma fun��o?
   4.26) Por que eu n�o posso confiar na cria��o/remo��o de tabelas
   tempor�rias em fun��es PL/PgSQL?
   4.27) Que op��es para encripta��o est�o dispon�veis?
   
                          Extendendo o PostgreSQL
                                      
   5.1) Eu escrevi uma fun��o. Quando eu executo-a no psql, por que ela
   finaliza o programa com descarga de mem�ria (core dump)?
   5.2) Como eu posso contribuir com alguns tipos e fun��es novas para o
   PostgreSQL?
   5.3) Como eu escrevo uma fun��o em C que retorna uma tupla?
   5.4) Eu alterei um arquivo do c�digo-fonte. Por que a recompila��o n�o
   surtiu efeito?
     _________________________________________________________________
   
                              Perguntas Gerais
                                      
    1.1) O que � PostgreSQL? Como ele � pronunciado?
    
   PostgreSQL � pronunciado Post-Gres-Q-L.
   
   PostgreSQL � um melhoramento do sistema de ger�ncia de banco de dados
   POSTGRES (e tamb�m �, �s vezes, chamado simplesmente de "Postgres"),
   um prot�tipo de pesquisa de um SGBD de �ltima gera��o. Enquanto o
   PostgreSQL ret�m a modelagem de dados poderosa e a grande quantidade
   de tipos de dados do POSTGRES, ele substituiu a linguagem de consulta
   PostQuel com um subconjunto extendido do SQL. PostgreSQL � livre e o
   c�digo-fonte completo est� dispon�vel.
   
   O desenvolvimento do PostgreSQL � feito por um grupo de
   desenvolvedores que est�o inscritos na lista de e-mails de
   desenvolvimento do PostgreSQL. O coordenador atual � Marc G. Fournier
   (scrappy@PostgreSQL.org). (Veja a se��o 1.6 para saber como se juntar
   ao grupo). O grupo � respons�vel por todo o desenvolvimento do
   PostgreSQL. � um projeto da comunidade e n�o � controlado por nenhuma
   empresa. Para se juntar ao grupo, veja a FAQ do desenvolvedor em
   http://www.postgresql.org/files/documentation/faqs/FAQ_DEV.html
   
   Os autores do PostgreSQL 1.01 foram Andrew Yu e Jolly Chen. Muitos
   outros contribuiram para portar, testar, depurar e melhorar o c�digo.
   O c�digo original do Postgres, do qual o PostgreSQL foi derivado, foi
   um esfor�o de muitos estudantes de gradua��o e p�s-gradua��o e uma
   equipe de programadores trabalhando sobre a dire��o do Professor
   Michael Stonebraker na Universidade da Calif�nia em Berkeley.
   
   O nome original do software em Berkeley era Postgres. Quando o SQL foi
   adicionado em 1995, seu nome foi mudado para Postgres95. O nome foi
   mudado no fim de 1996 para PostgreSQL.
   
    1.2) Qual � a licen�a do PostgreSQL?
    
   PostgreSQL est� sujeito a seguinte licen�a:
   
   PostgreSQL Sistema de Ger�ncia de Banco de Dados
   
   Portions Copyright (c) 1996-2006, PostgreSQL Global Development Group
   Portions Copyright (c) 1994-6 Regents of the University of California
   
   Permiss�o de uso, c�pia, modifica��o e distribui��o desse software e
   sua documenta��o para qualquer prop�sito, sem taxa, e sem um acordo
   escrito est� concedida por esse meio, contanto que a nota da licen�a
   acima, esse par�grafo e os dois par�grafos seguintes apare�am em todas
   as c�pias.
   
   EM NENHUM EVENTO A UNIVERSIDADE DA CALIF�RNIA SER� RESPONS�VEL POR
   QUALQUER PARTIDO EM DANOS DIRETOS, INDIRETOS, ESPECIAIS, INCIDENTAIS
   OU CONSEQUENTES, INCLUINDO PERDA DE LUCROS, SURGIDOS A PARTIR DO USO
   DO SOFTWARE E DE SUA DOCUMENTA��O, MESMO SE A UNIVERSIDADE DA
   CALIF�RNIA ESTIVER SIDO AVISADA DA POSSIBILIDADE DE TAL DANO.
   
   A UNIVERSIDADE DA CALIF�RNIA ESPECIFICADAMENTE N�O D� NENHUMA
   GARANTIA, INCLUINDO, MAS N�O LIMITADO A, GARANTIAS IMPL�CITAS DE
   COMERCIALIZA��O E ATENDIMENTO DE PROP�SITO PARTICULAR. O SOFTWARE �
   FORNECIDO ABAIXO "COMO �", E A UNIVERSIDADE DA CALIF�RNIA N�O TEM
   OBRIGA��O DE FORNECER MANUTEN��O, SUPORTE, ATUALIZA��ES, MELHORIAS OU
   MODIFICA��ES.
   
   O que est� descrito acima � a licen�a BSD, uma licen�a de c�digo
   aberto cl�ssica. Ela n�o tem restri��es de como o c�digo pode ser
   utilizado. N�s gostamos dela e n�o temos inten��es de mud�-la.
   
    1.3) Quais plataformas Unix o PostgreSQL pode ser executado?
    
   Em geral, qualquer plataforma moderna compat�vel com Unix deve ser
   capaz de executar o PostgreSQL. As plataformas que foram testadas
   antes do lan�amento de uma vers�o s�o listadas nas instru��es de
   instala��o.
   
    1.4) Quais portabilidades n�o-Unix est�o dispon�veis?
    
   Iniciando com a vers�o 8.0, o PostgreSQL agora pode ser executado
   nativamente nos sistemas operacionais Microsoft Windows baseados no NT
   tais como Win2000, WinXP e Win2003. Um instalador est� dispon�vel em
   http://pgfoundry.org/projects/pginstaller Vers�es do Windows baseados
   no MSDOS (Win95, Win98, WinMe) podem executar o PostgreSQL utilizando
   o Cygwin.
   
   H� tamb�m um porte para Novell Netware 6 em http://forge.novell.com e
   uma vers�o para OS/2 (eComStation) em
   http://hobbes.nmsu.edu/cgi-bin/h-search?sh=1&button=Search&key=postgre
   SQL&stype=all&sort=type&dir=%2F.
   
    1.5) Onde eu posso conseguir o PostgreSQL?
    
   O servidor ftp principal do PostgreSQL � ftp://ftp.PostgreSQL.org/pub.
   Para obter a rela��o de servidores espelhos (mirrors), consulte nosso
   website.
   
    1.6) Onde eu posso conseguir suporte?
    
   A lista de discuss�o principal �: pgsql-general@PostgreSQL.org. Ela
   est� dispon�vel para discuss�es relacionadas ao PostgreSQL. Para se
   inscrever, envie um e-mail com as seguintes linhas no corpo (n�o envie
   no assunto):
    subscribe
    end

   para pgsql-general-request@PostgreSQL.org.
   
   H� tamb�m uma lista s�ntese (digest) dispon�vel. Para se inscrever,
   envie um e-mail para: pgsql-general-digest-request@PostgreSQL.org com
   o seguinte corpo:
    subscribe
    end

   S�nteses (Digests) s�o enviadas aos membros dessa lista quando a lista
   receber cerca de 30k em mensagens.
   
   A lista de discuss�o sobre bugs est� dispon�vel. Para se inscrever,
   envie um e-mail para pgsql-bugs-request@PostgreSQL.org com o seguinte
   corpo:
    subscribe
    end

   H� tamb�m uma lista de discuss�o dos desenvolvedores dispon�vel. Para
   se inscrever, envie um e-mail para
   pgsql-hackers-request@PostgreSQL.org com o seguinte corpo:
    subscribe
    end

   Outras listas de discuss�es e informa��es sobre o PostgreSQL podem ser
   encontradas na homepage do PostgreSQL em:
   
     http://www.PostgreSQL.org
     
   O principal canal de IRC � o #postgresql na Freenode
   (irc.freenode.net). Para se conectar voc� pode utilizar o comando Unix
   irc -c '#postgresql' "$USER" irc.freenode.net ou utilizar qualquer
   outro cliente de IRC. Um canal hisp�nico (#postgresql-es) e um franc�s
   (#postgresqlfr) tamb�m existem na mesma rede. H� tamb�m um canal
   PostgreSQL na EFNet.
   
   Uma lista de empresas que prestam suporte comercial est� dispon�vel em
   http://techdocs.postgresql.org/companies.php.
   
    1.7) Qual � a �ltima vers�o?
    
   A �ltima vers�o do PostgreSQL � a vers�o 7.4.6.
   
   N�s planejamos lan�ar vers�es novas a cada seis ou oito meses.
   
    1.8) Que documenta��o est� dispon�vel?
    
   V�rios manuais, p�ginas de manuais (man pages) e alguns exemplos para
   teste est�o inclu�dos na distribui��o. Veja o diret�rio /doc. Voc�
   pode acessar os manuais online em http://www.PostgreSQL.org/docs.
   
   H� dois livros sobre PostgreSQL dispon�veis online em
   http://www.PostgreSQL.org/docs/awbook.html e
   http://www.commandprompt.com/ppbook/. H� uma lista de livros sobre
   PostgreSQL dispon�veis para compra em
   http://techdocs.PostgreSQL.org/techdocs/bookreviews.php. H� tamb�m uma
   cole��o de artigos t�cnicos sobre PostgreSQL em
   http://techdocs.PostgreSQL.org/.
   
   O programa cliente de linha de comando psql tem alguns comandos \d
   para mostrar informa��o sobre tipos, operadores, fun��es, agrega��es,
   etc. Use \? para mostrar os comandos dispon�veis.
   
   Nosso web site cont�m ainda mais documenta��o.
   
    1.9) Como eu posso saber quais s�o os bugs conhecidos ou caracter�sticas
    ausentes?
    
   PostgreSQL suporta um subconjunto extendido do SQL-92. Veja a nossa
   lista de afazeres (TODO) para saber sobre bugs conhecidos,
   caracter�sticas ausentes e planos futuros.
   
    1.10) Como eu posso aprender SQL?
    
   O livro "The PostgreSQL book" em
   http://www.PostgreSQL.org/docs/awbook.html ensina SQL. H� outro livro
   sobre PostgreSQL em http://www.commandprompt.com/ppbook. H� bons
   tutoriais em http://www.intermedia.net/support/sql/sqltut.shtm, ,
   http://ourworld.compuserve.com/homepages/graeme_birchall/HTM_COOK.HTM,
   e em http://sqlcourse.com.
   
   Outro � o "Teach Yourself SQL in 21 Days, Second Edition" em
   http://members.tripod.com/er4ebus/sql/index.htm
   
   Muitos dos nossos usu�rios gostam do The Practical SQL Handbook,
   Bowman, Judith S., et al., Addison-Wesley. Outros gostam do The
   Complete Reference SQL, Groff et al., McGraw-Hill.
   
    1.11) O PostgreSQL est� livre do Bug do Mil�nio?
    
   Sim, n�s podemos manipular datas ap�s o ano 2000 AD e antes do ano
   2000 BC.
   
    1.12) Como posso me juntar a equipe de desenvolvimento?
    
   Primeiramente, fa�a o download do c�digo-fonte e leia a documenta��o
   para Desenvolvedores do PostgreSQL no nosso website ou na
   distribui��o. Depois, se inscreva nas lista de discuss�o pgsql-hackers
   e pgsql-patches. Ent�o submeta patches de alta qualidade para
   pgsql-patches.
   
   H� algumas pessoas que tem privil�gios para fazer mudan�as (commit) na
   �rvore CVS do PostgreSQL. Cada um deles submeteram tantos patches de
   alta qualidade que foi imposs�vel para os committers continuarem a
   fazerem as mudan�as, e ent�o n�s confiamos que os patches que eles
   submetem s�o de alta qualidade.
   
    1.13) Como eu informo a exist�ncia de um bug?
    
   Visite o formul�rio que reporta bugs do PostgreSQL em
   http://www.postgresql.org/support/submitbug.
   
   Verifique tamb�m o nosso ftp ftp://ftp.PostgreSQL.org/pub para ver se
   h� uma vers�o mais recente do PostgreSQL ou patches.
   
    1.14) Como � o PostgreSQL comparado a outros SGBDs?
    
   H� v�rias maneiras de se medir um software: caracter�sticas,
   performance, confiabilidade, suporte e pre�o.
   
   Caracter�sticas
          PostgreSQL tem muitas caracter�sticas presentes em muitos SGBDs
          comerciais como transa��es, subconsultas, gatilhos, vis�es,
          integridade referencial de chave estrangeira e travamento
          (lock) sofisticado. N�s temos algumas caracter�sticas que eles
          n�o tem, como tipos definidos pelo usu�rio, heran�a, regras e
          controle de concorr�ncia de m�ltiplas vers�es para reduzir
          travamentos (locks).
          
   Performance
          A performance do PostgreSQL � compar�vel a outros bancos de
          dados comerciais e de c�digo livre. Ele � mais r�pido em
          algumas coisas, mais lento em outras. Comparado ao MySQL ou
          sistemas de bancos de dados "leves", n�s somos mais r�pidos com
          m�ltiplos usu�rios, consultas complexas e carga de consultas de
          leitura/escrita. MySQL � mais r�pido para consultas simples com
          SELECT feitas por poucos usu�rios. � claro que o MySQL n�o tem
          muitas das caracter�sticas mencionadas na se��o Caracter�sticas
          acima. N�s desenvolvemos buscando confiabilidade e
          caracter�sticas, e n�s continuamos a melhorar a performance a
          cada vers�o.
          
   Confiabilidade
          N�s sabemos que um SGBD deve ser confi�vel ou ele � in�til. N�s
          empenhamos em lan�ar vers�es bem testadas, de c�digo est�vel e
          que tenha o m�nimo de bugs. Cada vers�o tem no m�nimo um m�s de
          teste em vers�o beta, e nosso hist�rico de vers�es mostra que
          n�s podemos fornecer vers�es est�veis e s�lidas que est�o
          prontas para uso em produ��o. N�s acreditamos que somos
          comparados a nosso favor com outros sistemas de bancos de dados
          nessa �rea.
          
   Suporte
          Nossas listas de discuss�o fornecem contato com um grupo de
          desenvolvedores e usu�rios para ajudar a resolver muitos
          problemas encontrados. Enquanto n�s n�o podemos garantir o
          conserto, SGBDs comerciais nem sempre fornecem tamb�m. Com
          acesso direto aos desenvolvedores, a comunidade de usu�rios,
          manuais e o c�digo fonte faz com que o suporte do PostgreSQL
          seja superior ao de outros SGBDs. H� suporte comercial por
          incidente dispon�veis para aqueles que precisam de um. (Veja
          se��o 1.6 da FAQ.)
          
   Pre�o
          N�s somos livres para uso dele tanto comercial quanto n�o
          comercial. Voc� pode adicionar nosso c�digo ao seu produto sem
          limita��es, exceto aquelas descritas na nossa licen�a
          compat�vel com a licen�a BSD mencionada acima.
          
    1.15) Como eu posso ajudar financeiramente o projeto PostgreSQL?
    
   PostgreSQL teve sua primeira infra-estrutura em 1996 quando iniciamos.
   Somos todos gratos ao Marc Fournier, que criou e gerenciou esta
   infra-estrutura ao longo dos anos.
   
   Infra-estrutura de qualidade � muito importante em um projeto de
   c�digo aberto. Ela previne descontinuidades que podem facilmente
   descontinuar o andamento do projeto.
   
   � claro, que a infra-estrutura n�o � barata. H� v�rios custos iniciais
   e mensais que s�o necess�rios para mant�-la. Se voc� ou sua empresa
   tem dinheiro que pode ser doado para ajudar a financiar esse esfor�o,
   acesse http://store.pgsql.com/shopping/ e fa�a uma doa��o.
   
   Embora a p�gina mencione PostgreSQL, Inc, a "contribui��o" � somente
   para apoiar o projeto PostgreSQL e n�o financia nenhuma empresa
   espec�fica. Se voc� preferir, voc� pode enviar um cheque para o
   endere�o de contato.
   
   Se voc� tiver uma hist�ria de sucesso sobre o PostgreSQL, envie-a para
   nossa lista advocacy em pgsql-advocacy@postgresql.org.
     _________________________________________________________________
   
                          Perguntas sobre Clientes
                                      
    2.1) H� drivers ODBC para PostgreSQL?
    
   H� dois drivers ODBC dispon�veis, PsqlODBC e o OpenLink ODBC.
   
   Voc� pode fazer o download do PsqlODBC em
   http://gborg.postgresql.org/project/psqlodbc/projdisplay.php.
   
   OpenLink ODBC pode ser conseguido em http://www.openlinksw.com. Ele
   trabalha com cliente ODBC padr�o, ent�o voc� poder� ter o ODBC para
   PostgreSQL dispon�vel em toda plataforma que eles suportam (Win, Mac,
   Unix, VMS).
   
   Eles provavelmente vender�o seu produto para pessoas que precisam de
   um suporte de qualidade, mas uma vers�o gratuita estar� sempre
   dispon�vel. Por favor envie perguntas para postgres95@openlink.co.uk.
   
    2.2) Quais ferramentas est�o dispon�veis para utilizar o PostgreSQL com
    p�ginas Web?
    
   Uma boa introdu��o para p�ginas web que utilizam bancos de dados pode
   ser vista em: http://www.webreview.com
   
   Para integra��o na Web, PHP � uma excelente interface. Ele est� em
   http://www.php.net.
   
   Para casos complexos, muitos usam a Interface Perl e CGI.pm ou
   mod_perl.
   
    2.3) O PostgreSQL tem interfaces gr�ficas para iteragir com o usu�rio?
    
   Sim, h� v�rias interfaces gr�ficas para PostgreSQL dispon�veis. Entre
   elas o PgAccess http://www.pgaccess.org), pgAdmin III
   (http://www.pgadmin.org, RHDB Admin (http://sources.redhat.com/rhdb/
   ), TORA (http://www.globecom.net/tora/, parcialmente comercial) e o
   Rekall ( http://www.thekompany.com/products/rekall/, propriet�ria). H�
   tamb�m o PhpPgAdmin ( http://phppgadmin.sourceforge.net/ ), uma
   interface web para PostgreSQL.
   
   Veja http://techdocs.postgresql.org/guides/GUITools para uma lista
   mais detalhada.
   
    2.4) Quais linguagens est�o dispon�veis para comunicar-se com PostgreSQL?
    
   Muitas linguagens de programa��o populares cont�m uma interface para
   PostgreSQL. Verifique a lista de extens�es (m�dulos) da sua linguagem
   de programa��o.
   
   As seguintes interfaces est�o inclu�das na distribui��o do PostgreSQL:
     * C (libpq)
     * Embedded C (ecpg)
     * Java (jdbc)
     * Python (PyGreSQL)
     * TCL (libpgtcl)
       
   Interfaces adicionais est�o dispon�veis em http://gborg.postgresql.org
   na se��o de Drivers/Interfaces.
     _________________________________________________________________
   
                         Perguntas Administrativas
                                      
    3.1) Como eu instalo o PostgreSQL em um local diferente de
    /usr/local/pgsql?
    
   Especifique a op��o --prefix quando executar o configure.
   
    3.2) Quando eu inicio o postmaster, eu recebo a mensagem Bad System Call ou
    uma descarga de mem�ria (core dump). Por que?
    
   Isto pode ser v�rios problemas, mas primeiro verifique se voc� tem
   extens�es do System V instaladas no seu kernel. PostgreSQL requer
   suporte no kernel a mem�ria compartilhada e sem�foros.
   
    3.3) Quando eu tento iniciar o postmaster, eu recebo erros IpcMemoryCreate.
    Por que?
    
   Voc� n�o configurou a mem�ria compartilhada corretamente no seu kernel
   ou voc� precisa aumentar a mem�ria compartilhada dispon�vel no seu
   kernel. A quantidade exata que voc� precisa vai depender da
   arquitetura e de quantos buffers e processos do servidor voc�
   configurou para o postmaster. Muitos sistemas, com o n�mero padr�o de
   buffers e processos, precisam de aproximadamente 1 MB. Veja a se��o
   PostgreSQL Administrator's Guide/Server Run-time Environment/Managing
   Kernel Resources para mais informa��o sobre mem�ria compartilhada e
   sem�foros.
   
    3.4) Quando eu tento iniciar o postmaster, eu recebo erros
    IpcSemaphoreCreate. Por que?
    
   Se a mensagem de erro � IpcSemaphoreCreate: semget failed (No space
   left on device) ent�o o seu kernel n�o est� configurado com o n�mero
   de sem�foros suficientes. O Postgres precisa de um sem�foro por
   processo do servidor. Uma solu��o tempor�ria � iniciar o postmaster
   com um limite pequeno de processos do servidor. Utilize -N com o
   par�metro menor do que o padr�o (32). Uma solu��o permanente seria
   aumentar os par�metros do kernel SEMMNS e SEMMNI.
   
   Sem�foros inoperantes podem tamb�m causar danos durante intenso acesso
   ao banco de dados.
   
   Se a mensagem � outra coisa, voc� possivelmente n�o tem suporte a
   sem�foro configurado no seu kernel. Veja o Guia do Administrador para
   mais informa��o sobre mem�ria compartilhada e sem�foros.
   
    3.5) Como eu controlo conex�es de outras m�quinas?
    
   Por padr�o, o PostgreSQL s� permite conex�es da m�quina local
   utilizando soquetes de dom�nio Unix ou conex�es TCP/IP. Outras
   m�quinas n�o poder�o conectar-se a menos que voc� modifique
   listen_addresses no postgresql.conf, e habilite a autentica��o por
   m�quina modificando o arquivo $PGDATA/pg_hba.conf.
   
    3.6) Como eu ajusto o servidor de banco de dados para obter uma performance
    melhor?
    
   Certamente, �ndices podem acelerar consultas. O comando EXPLAIN
   ANALYZE permite que voc� veja como o PostgreSQL est� interpretando a
   consulta, e quais os �ndices s�o utilizados.
   
   Se voc� est� fazendo muitos INSERTs, considere faz�-los em lote
   utilizando o comando COPY. Isso � mais r�pido do que INSERTs
   individuais. Segundo, senten�as que n�o est�o em um bloco de transa��o
   BEGIN WORK/COMMIT s�o consideradas com se estivessem em sua pr�pria
   transa��o. Considere executar v�rias senten�as em um mesmo bloco de
   transa��o. Isso reduz a quantidade de transa��es. Tamb�m, considere
   remover e criar �ndices novamente quando estiver fazendo muitas
   mudan�as nos dados.
   
   H� v�rias op��es de ajuste em Administration Guide/Server Run-time
   Environment/Run-time Configuration. Voc� pode desabilitar o fsync()
   utilizando a op��o fsync. Isso ir� impedir que fsync()s enviem os
   dados para disco ap�s cada transa��o.
   
   Voc� pode utilizar a op��o shared_buffers para aumentar o n�mero de
   buffers de mem�ria compartilhada utilizados pelos processos do
   servidor. Se voc� definiu este par�metro com um valor muito alto, o
   postmaster pode n�o iniciar porque voc� excedeu o limite de espa�o de
   mem�ria compartilhada do kernel. Cada buffer � de 8K e o padr�o � de
   1000 buffers.
   
   Voc� tamb�m pode utilizar a op��o sort_mem (no PostgreSQL 8.0:
   work_mem) para aumentar a m�xima quantidade de mem�ria utilizada pelo
   processo servidor para cada ordena��o tempor�ria. O valor padr�o �
   1024 (ou seja 1MB).
   
   Voc� tamb�m pode utilizar o comando CLUSTER para agrupar dados em
   tabelas para combinar um �ndice. Veja o manual sobre CLUSTER para mais
   informa��o.
   
    3.7) Quais caracter�sticas de depura��o est�o dispon�veis?
    
   PostgreSQL tem v�rias caracter�sticas que relatam informa��es que
   podem ser valiosas para fins de depura��o.
   
   Primeiro, execute o configure com a op��o --enable-cassert, muitos
   assert()s monitoram o progresso do n�cleo (backend) e finalizam o
   programa quando alguma coisa inesperada acontece.
   
   O postmaster e o postgres tem v�rias op��es de depura��o dispon�veis.
   Primeiro, quando iniciar o postmaster, tenha certeza que voc� enviou a
   saida padr�o e a sa�da de erro padr�o para um arquivo de log, como em:
    cd /usr/local/pgsql
    ./bin/postmaster >server.log 2>&1 &

   Isso ir� criar um arquivo server.log no diret�rio raiz do PostgreSQL.
   Este arquivo conter� informa��es �teis sobre problemas ou erros
   encontrados pelo servidor. O Postmaster tem uma op��o -d que permite
   que informa��es mais detalhadas sejam relatadas. A op��o -d �
   acompanhada por um n�mero que indica o n�vel de depura��o. Esteja
   alerta de que alto n�vel de depura��o gera grandes arquivos de log.
   
   Se o postmaster n�o est� sendo executado, voc� pode executar o n�cleo
   do postgres a partir da linha de comando, e digitar a sua senten�a SQL
   diretamente. Isso � recomendado somente para fins de depura��o. Note
   que uma nova linha termina a consulta, e n�o um ponto-e-v�rgula. Se
   voc� compilou com s�mbolos de depura��o, voc� pode utilizar um
   depurador para ver o que est� acontecendo. Como o n�cleo (backend) n�o
   foi iniciado a partir do postmaster, ele n�o est� executando em um
   ambiente id�ntico e problemas de itera��o com o n�cleo/travamento n�o
   podem ser reproduzidos.
   
   Se o postmaster est� sendo executado, inicie o psql em uma janela, e
   ent�o encontre o PID do processo postgres utilizado pelo psql
   utilizando SELECT pg_backend_pid(). Utilize um depurador para anexar
   ao PID do postgres. Voc� pode definir pontos de parada (breakpoints)
   no depurador e digitar consultas no psql. Se voc� est� depurando a
   inicializa��o do postgres, voc� pode definir PGOPTIONS="-W n" e ent�o
   iniciar o psql. Isto retardar� a inicializa��o por n segundos ent�o
   voc� pode anexar o depurador ao processo, definir quaisquer pontos de
   parada e continuar pela sequ�ncia de inicializa��o.
   
   H� v�rias vari�veis de configura��o do servidor log_* que habilitam a
   exibi��o de estat�sticas que podem ser muito �teis para depura��o e
   medidas de performance.
   
   Voc� tamb�m pode compilar com perfil para ver que fun��es est�o
   demandando tempo de execu��o. Os arquivo de perfil do n�cleo (backend)
   ser�o colocados no diret�rio pgsql/data/base/dbname. O arquivo de
   perfil do cliente ser� colocado no diret�rio atual do cliente. O Linux
   requer uma compila��o com -DLINUX_PROFILE para cria��o dos perfis.
   
    3.8) Por que eu recebo "Sorry, too many clients" quando eu tento conectar?
    
   Voc� precisa aumentar o limite do postmaster de quantos processos do
   servidor concorrentes ele pode iniciar.
   
   O limite padr�o � de 32 processos. Voc� pode aument�-lo reiniciando o
   postmaster com o valor conveniente de -N ou modificar o
   postgresql.conf.
   
   Note que se voc� definir o -N com um valor maior do que 32, voc�
   tamb�m deve aumentar -B cujo padr�o � 64; -B deve ser pelo menos duas
   vezes -N, e provavelmente deve ser mais do que isso para uma melhor
   performance. Para um grande n�mero de processos do servidor, voc�
   tamb�m precisa aumentar v�rios par�metros de configura��o do kernel do
   Unix. Coisas para serem observadas incluem o tamanho m�ximo de blocos
   de mem�ria compartilhada, SHMMAX; o n�mero m�ximo de sem�foros, SEMMNS
   e SEMMNI; o n�mero m�ximo de processos, NPROC; o n�mero m�ximo de
   processos por usu�rio, MAXUPRC; e o n�mero m�ximo de arquivos abertos,
   NFILE e NINODE. A raz�o na qual o PostgreSQL tem um limite de n�mero
   de processos do servidor permitidos � para que o seu sistema n�o fique
   sem recursos dispon�veis.
   
    3.9) O que est� no diret�rio pgsql_tmp?
    
   Este diret�rio cont�m arquivos tempor�rios gerados pelo executor de
   uma consulta. Por exemplo, se uma ordena��o � necess�ria para
   satisfazer um ORDER BY e a ordena��o requer mais espa�o do que o
   par�metro -S do servidor permite, ent�o arquivos tempor�rios s�o
   criados para abrigar os dados extras.
   
   Os arquivos tempor�rios geralmente s�o apagados automaticamente, mas
   podem persistir caso o servidor termine anormalmente durante a
   ordena��o. Uma parada e um rein�cio do postmaster remover� os arquivos
   destes diret�rios.
   
    3.10) O que eu preciso fazer para exportar e importar durante a atualiza��o
    entre vers�es do PostgreSQL?
    
   O time do PostgreSQL faz somente pequenas mudan�as entre vers�es
   menores, ent�o atualizar da vers�o 7.2 para 7.2.1 n�o requer uma
   exporta��o e uma importa��o. Contudo, vers�es maiores (i.e. da 7.2
   para 7.3) geralmente muda-se o formato interno das tabelas de sistema
   e dos arquivo de dados. Essas mudan�as geralmente s�o complexas, ent�o
   n�s n�o mantemos compatibilidade para os arquivos de dados. Uma
   exporta��o em um formato gen�rico que pode ser importada utilizando o
   novo formato interno.
   
   Em vers�es onde o formato em disco n�o muda, o script pg_upgrade pode
   ser utilizado para atualizar sem precisar de um dump/restore. As notas
   da vers�o mencionam se pg_upgrade est� dispon�vel para a vers�o.
   
    3.11) Que tipo de hardware eu devo usar?
    
   Por causa do hardware de PC ser em sua maioria compat�vel, pessoas
   tendem a acreditar que todos os hardwares de PC satilde;o de mesma
   qualidade. Natilde;o � verdade. ECC RAM, SCSI e placas m�e de
   qualidade s�o mais confi�veis e t�m uma melhor performance do que
   hardwares mais baratos. O PostgreSQL executar� em quase todo hardware,
   mas se a confiabilidade e a performance forem importantes � prudente
   pesquisar sobre as op��es de hardware. Nossas listas de discuss�o
   podem ser usadas para discutir op��es de hardware e dilemas.
     _________________________________________________________________
   
                           Perguntas Operacionais
                                      
    4.1) Qual � a diferen�a entre cursores bin�rios e normais?
    
   Veja o comando DECLARE no manual para uma descri��o.
   
    4.2) Como eu fa�o um SELECT somente dos primeiros registros de uma
    consulta? Um registro rand�mico?
    
   Veja o manual do FETCH, ou utilize SELECT ... LIMIT....
   
   Toda a consulta tem que ser avaliada, mesmo se voc� s� quer os
   primeiros registros. Considere utilizar uma consulta que tenha um
   ORDER BY. Se h� um �ndice que combina com o ORDER BY, o PostgreSQL
   pode ser capaz de avaliar somente os primeiros registros requisitados,
   ou toda consulta tem que ser avaliada at� que os registros desejados
   tenham sido gerados.
   
   Para obter um registro rand�mico, utilize:
    SELECT col
    FROM tab
    ORDER BY random()
    LIMIT 1;

    4.3) Como eu obtenho a lista de tabelas ou outras coisas que eu posso ver
    no psql?
    
   Utilize o comando \dt para ver tabelas no psql. Para obter uma lista
   completa de comandos no psql voc� pode utilizar \?. Alternativamente
   voc� pode ler o c�digo-fonte do psql no arquivo
   pgsql/src/bin/psql/describe.c. Ele cont�m comandos SQL que geram a
   sa�da para os comandos do psql. Voc� tamb�m pode iniciar o psql com a
   op��o -E ent�o ser�o mostradas as consultas utilizadas para executar
   os comandos que voc� digitou. PostgreSQL tamb�m fornece uma interface
   para o INFORMATION SCHEMA SQLi na qual voc� pode consultar informa��es
   sobre o banco de dados.
   
    4.4) Como eu removo uma coluna de uma tabela ou mudo o seu tipo de dados?
    
   A funcionalidade DROP COLUMN foi adicionada a vers�o 7.3 com comando
   ALTER TABLE DROP COLUMN. Em vers�es anteriores, voc� pode fazer isto:
    BEGIN;
    LOCK TABLE old_table;
    SELECT ...  -- selecione todas colunas mas n�o aquela que voc� quer remover
    INTO TABLE new_table
    FROM old_table;
    DROP TABLE old_table;
    ALTER TABLE new_table RENAME TO old_table;
    COMMIT;

   Para alterar o tipo de dados de uma coluna, fa�a isto:
    BEGIN;
    ALTER TABLE tab ADD COLUMN new_col new_data_type;
    UPDATE tab SET new_col = CAST(old_col AS new_data_type);
    ALTER TABLE tab DROP COLUMN old_col;
    COMMIT;

   Voc� pode querer executar o comando VACUUM FULL tab para recuperar o
   espa�o em disco utilizado pelos registros expirados.
   
    4.5) Qual � o tamanho m�ximo de um registro, uma tabela e um banco de
    dados?
    
   Estes s�o os limites:
Tamanho m�ximo de um banco de dados?           ilimitado (existem bancos de dados de 32 TB)
Tamanho m�ximo de uma tabela?                  32 TB
Tamanho m�ximo de um registro?                 1.6TB
Tamanho m�ximo de um campo?                    1 GB
N�mero m�ximo de registros em uma tabela?      ilimitado
N�mero m�ximo de colunas em uma tabela?        250-1600 dependendo dos tipos das colunas
N�mero m�ximo de �ndices em uma tabela?        ilimitado

   � claro, que eles n�o s�o ilimitados, mas limitados ao espa�o em disco
   dispon�vel e espa�o em mem�ria/swap. A Performance ser� penalizada
   quando estes valores se tornarem grandes.
   
   O tamanho m�ximo de uma tabela com 32 TB n�o requer suporte a arquivos
   grandes do sistema operacional. Tabelas grandes s�o armazenadas como
   m�ltiplos arquivos de 1 GB ent�o o limite do sistema de arquivos n�o �
   importante.
   
   O tamanho m�ximo de uma tabela e o n�mero m�ximo de colunas pode ser
   quadruplicadas aumentando-se o tamanho dos blocos para 32k.
   
    4.6) Quanto espa�o em disco � necess�rio para armazenar dados de um arquivo
    texto?
    
   Um banco de dados PostgreSQL ir� requerer at� cinco vezes a quantidade
   de espa�o requerida para armazenar dados em um arquivo texto.
   
   Como um exemplo, considere um arquivo com 100.000 linhas contendo um
   inteiro e uma descri��o em cada linha. Suponha que o tamanho m�dio da
   descri��o � de vinte bytes. O arquivo ter� 2.8 MB. O tamanho do
   arquivo do banco de dados PostgreSQL que cont�m esses dados pode ser
   estimado em 6.4 MB:
    32 bytes: cada cabe�alho de registro (aproximadamente)
    24 bytes: um campo int e um campo texto
   + 4 bytes: ponteiro na p�gina para a tupla
   -------------------------------------------
    60 bytes por registro

   O tamanho de uma p�gina de dados no PostgreSQL � 8192 bytes (8 KB), ent�o:

   8192 bytes por p�gina
   ------------------------   =  136 registros por p�gina do banco de dados (arredondado para baixo)
     60 bytes por registro

   100000 registros de dados
   ----------------------------  =  735 p�ginas do banco de dados (arredondadopara cima)
      128 registros por p�gina

735 p�ginas do banco de dados * 8192 bytes por p�gina  =  6,021,120 bytes (6 MB)

   �ndices n�o requerem muito espa�o, mas cont�m dados que foram
   indexados, ent�o eles podem ocupar algum espa�o.
   
   NULLs s�o armazenados como bitmaps, ent�o eles utilizam muito pouco
   espa�o.
   
    4.7) Como eu descrubo quais tabelas, �ndices, bancos de dados e usu�rios
    est�o definidos?
    
   psql tem uma variadade de comandos com barra invertida que mostram
   tais informa��es. Utilize \? para v�-los. H� tamb�m tabelas do sistema
   que come�am com pg_ e que os descrevem tamb�m. Tamb�m, psql -l listar�
   todos os bancos de dados.
   
   Veja tamb�m o arquivo pgsql/src/tutorial/syscat.source. Ele ilustra
   muitos SELECTs necess�rios para obter informa��o das tabelas do
   sistema de banco de dados.
   
    4.8) Minhas consultas est�o lentas ou n�o est�o utilizando �ndices. Por
    que?
    
   �ndices n�o s�o automaticamente utilizados por toda consulta. �ndices
   s� s�o utilizados se uma tabela � maior do que o tamanho m�nimo e uma
   consulta seleciona somente uma porcentagem pequena de registros de uma
   tabela. Isto porque o acesso rand�mico ao disco causado por uma busca
   por �ndice pode ser mais lento do que uma leitura ao longo da tabela
   ou uma busca sequencial.
   
   Para determinar se um �ndice pode ser utilizado, o PostgreSQL deve ter
   estat�sticas sobre a tabela. Estas estat�sticas s�o coletadas
   utilizando VACUUM ANALYZE ou simplesmente ANALYZE. Utilizando
   estat�sticas, o otimizador saber quantos registros h� na tabela e pode
   determinar melhor se um �ndice deve ser utilizado. Estat�sticas tamb�m
   s�o �teis para determinar a ordem de jun��o �tima e m�todos de jun��o.
   Cole��o de estat�sticas deve ser feita periodicamente a medida que o
   conte�do da tabela muda.
   
   �ndices n�o s�o normalmente utilizados para ORDER BY ou para fazer
   jun��es. Uma busca sequencial seguida por uma ordena��o expl�cita �
   usualmente mais r�pida do que uma busca por �ndice em uma tabela
   grande.
   Contudo, LIMIT combinado com ORDER BY frequentemente utilizar� um
   �ndice porque somente uma pequena por��o da tabela � retornada. De
   fato, embora MAX() e MIN() n�o utilizem �ndices, � poss�vel obter tais
   valores utilizando um �ndice com ORDER BY e LIMIT:
    SELECT col
    FROM tab
    ORDER BY col [ DESC ]
    LIMIT 1;

   Se voc� acredita que o otimizador est� incorreto ao escolher uma busca
   sequencial, utilize SET enable_seqscan TO 'off' e execute testes para
   ver se uma busca por �ndice � de fato � mais r�pida.
   
   Quando � utilizado operadores com curingas tais como LIKE ou ~,
   �ndices s� podem ser utilizados em certas circunst�ncias:
     * O �n�cio de uma string de busca deve ser o in�cio da string, i.e.
          + modelos no LIKE n�o devem come�ar com %.
          + modelos no ~ (express�o regular) n�o devem come�ar com ^.
     * A string de busca n�o pode iniciar com uma classe de caracteres,
       i.e. [a-e].
     * Buscas que n�o diferenciam mai�sculas de min�sculas tais como
       ILIKE e ~* n�o utilizam �ndices. Ao inv�s, utilize �ndices
       funcionais, que s�o descritos na se��o 4.12.
     * A localidade padr�o C deve ser utilizada durante o initdb porque
       n�o � poss�vel saber o pr�ximo/maior caracter em uma localidade
       que n�o seja a C. Voc� pode criar um �ndice especial
       text_pattern_ops para tais casos que funcionam somente para
       indexa��o utilizando LIKE.
       
   Em vers�es anteriores a 8.0, �ndices frequentemente n�o podiam ser
   usados a menos que os tipos de dados correspodessem aos tipos da
   coluna do �ndice. Isto � particularmente verdadeiro para �ndices de
   coluna int2, int8 e numeric.
   
    4.9) Como eu vejo como o otimizador de consulta est� avaliando a minha
    consulta?
    
   Veja o comando EXPLAIN no manual.
   
    4.10) O que � um �ndice de �rvore R?
    
   Um �ndice de �rvore B � utilizado para indexa��o de dados espaciais.
   Um �ndice do tipo hash n�o pode manipular buscas em intervalos. Um
   �ndice de �rvore B manipula somente buscas em intervalos em uma
   dimens�o. Um �ndice de �rvore R pode manipular dados
   multidimensionais. Por exemplo, se um �ndice de �rvore R pode ser
   contruido em um atributo do tipo point, o sistema pode responder mais
   eficientemente consultas tais como "busque todos os pontos dentro dos
   limites do ret�ngulo."
   
   A pesquisa can�nica que descreve o modelo original da �rvore R est�
   em:
   
   Guttman, A. "R-trees: A Dynamic Index Structure for Spatial
   Searching." Proceedings of the 1984 ACM SIGMOD Int'l Conf on Mgmt of
   Data, 45-57.
   
   Voc� tamb�m pode encontrar esse documento em "Readings in Database
   Systems" do Stonebraker
   
   �rvores R podem manipular pol�gonos e caixas. Na teoria, �rvores R
   podem ser extendidos para manipular um grande n�mero de dimens�es. Na
   pr�tica, extendendo �rvores R requer um pouco de trabalho e n�s n�o
   temos atualmente nenhuma documenta��o de como faz�-lo.
   
    4.11) O que � um Otimizador Gen�tico de Consultas?
    
   O m�dulo GEQO acelera a otimiza��o de consultas quando se faz uma
   jun��o de v�rias tabelas utilizando o conceito de Algoritmo Gen�tico
   (AG). Isso permite a manipula��o de consultas com muitas jun��es
   utilizando buscas n�o exaustivas.
   
    4.12) Como eu fa�o buscas com express�es regulares e buscas com express�es
    regulares sem diferenciar mai�sculas de min�sculas? Como eu utilizo um
    �ndice para buscas que n�o diferenciam mai�sculas de min�sculas?
    
   O operador ~ faz avalia��o de express�es regulares, e ~* faz avalia��o
   n�o sens�vel a mai�sculas de express�es regulares. A variante n�o
   sens�vel a mai�sculas do LIKE � chamada de ILIKE.
   
   Compara��es de igualdade n�o sens�veis a mai�sculas s�o normalmente
   expressadas como:
    SELECT *
    FROM tab
    WHERE lower(col) = 'abc';

   Isso n�o ir� utilizar o �ndice padr�o. Contudo, se voc� criar um
   �ndice funcional, ele ser� utilizado:
    CREATE INDEX tabindex ON tab (lower(col));

    4.13) Em uma consulta, como eu detecto se um campo � NULL?
    
   Voc� pode testar a coluna com IS NULL e IS NOT NULL.
   
    4.14) Qual � a difenren�a entre os v�rios tipos de dados de caracteres?
    
Tipo            Nome Interno    Notas
--------------------------------------------------
VARCHAR(n)      varchar         tamanho especifica o comprimento m�ximo, sem preenchimento
CHAR(n)         bpchar          preenchimento em branco para comprimento fixo espec�fico
TEXT            text            nenhum limite superior espec�fico no comprimento
BYTEA           bytea           vetor de bytes de comprimento vari�vel (null-byte safe)
"char"          char            um caracter

   Voc� ver� o nome interno quando examinar o cat�logo do sistema e em
   algumas mensagens de erro.
   
   Os primeiros quatro tipos acima s�o do tipo "varlena" (i.e., os
   primeiros quatro bytes no disco s�o o comprimento seguido pelos
   dados). Consequentemente o espa�o atual utilizado � ligeiramente maior
   do que o tamanho declarado. Contudo, esses tipos de dados tamb�m s�o
   sujeitos a compress�o ou a serem armazenados fora do padr�o utilizando
   o TOAST, ent�o o espa�o em disco pode tamb�m ser bem menor do que o
   esperado.
   VARCHAR(n) � melhor quando est� armazenando cadeias de caracteres de
   comprimento vari�vel e h� um limite de tamanho desta cadeia. TEXT �
   para cadeias de caracteres de comprimento ilimitado, com o m�ximo de
   um gigabyte.
   
   CHAR(n) preenche com espa�os em branco at� o tamanho especificado,
   enquanto o VARCHAR(n) armazena somente os caracteres fornecidos. BYTEA
   � para armazenar dados bin�rios, particularmente valores que incluem
   bytes NULL. Todos os tipos descritos aqui tem caracter�sticas de
   performance similares.
   
    4.15.1) Como eu crio um campo serial/auto incremento?
    
   PostgreSQL suporta o tipo de dados SERIAL. Ele cria automaticamente
   uma sequ�ncia. Por exemplo:
    CREATE TABLE pessoa (
        id   SERIAL,
        nome TEXT
    );

   � automaticamente traduzido em:
    CREATE SEQUENCE pessoa_id_seq;
    CREATE TABLE pessoa (
        id   INT4 NOT NULL DEFAULT nextval('pessoa_id_seq'),
        nome TEXT
    );

   Veja a p�gina sobre create_sequence no manual para mais informa��o
   sobre sequ�ncias. Voc� tamb�m pode utilizar o campo OID para cada
   registro como um valor �nico. Contudo, se voc� precisar exportar e
   importar o banco de dados, voc� precisa utilizar a op��o -o do pg_dump
   ou a op��o COPY WITH OIDS para preservar os OIDs.
   
    4.15.2) Como eu consigo o valor de um campo SERIAL?
    
   Uma abordagem � obter o pr�ximo valor SERIAL de uma sequ�ncia com a
   fun��o nextval() antes de inserir e ent�o inserir com o valor
   explicitamente. Utilizando o exemplo da tabela em 4.15.1, um exemplo
   em pseudo-linguagem se pareceria com isto:
    novo_id = execute("SELECT nextval('pessoa_id_seq')");
    execute("INSERT INTO pessoa (id, nome) VALUES (novo_id, 'Blaise Pascal')");

   Voc� poderia ent�o ter tamb�m o novo valor armazenado em novo_id para
   utilizar em outras consultas (i.e., como uma chave estrangeira da
   tabela pessoa). Note que o nome da SEQUENCE criada automaticamente
   ser� <tabela>_<coluna>_seq, onde tabela e coluna s�o os nomes da
   tabela e da coluna SERIAL, respectivamente.
   
   Alternativamente, voc� poderia obter o valor SERIAL atribu�do com a
   fun��o currval() depois de t�-lo inserido por padr�o, i.e.,
    execute("INSERT INTO pessoa (nome) VALUES ('Blaise Pascal')");
    novo_id = execute("SELECT currval('pessoa_id_seq')");

   Finalmente, voc� poderia utilizar o OID retornado da senten�a INSERT
   para obter o valor padr�o, embora este seja a abordagem menos
   port�vel, pois o valor do oid n�o ultrapassa 4 bilh�es. Em Perl,
   utilizando DBI com o m�dulo DBD::Pg, o valor do oid est� dispon�vel
   via $sth->{pg_oid_status} depois de $sth->execute().
   
    4.15.3) currval() n�o lida com condi��o de corrida com outros usu�rios?
    
   N�o. currval() retorna o valor atual atribuido pelo seu n�cleo
   (backend), e n�o por todos os usu�rios.
   
    4.15.4) Por que os n�meros da minha sequ�ncia n�o s�o reutilizados quando
    uma transa��o � abortada? Por que h� intervalos nos n�meros da minha
    sequ�ncia/coluna SERIAL?
    
   Para melhorar a concorr�ncia, valores da sequ�ncia s�o atribu�dos a
   transa��es correntes e n�o s�o travados at� que a transa��o seja
   finalizada. Isso causa intervalos na numera��o por causa de transa��es
   abortadas.
   
    4.16) O que � um OID? O que � um TID?
    
   OIDs s�o a resposta do PostgreSQL a ids �nicos de registros. Cada
   registro que � criado no PostgreSQL recebe um OID �nico. Todos OIDs
   produzidos durante o initdb s�o menores do que 16384 (de
   include/access/transam.h). Todos os OIDs criados pelo usu�rio s�o
   iguais ou maiores do que este valor. Por padr�o, todos estes OIDs s�o
   �nicos n�o somente na tabela ou no banco de dados, mas na instala��o
   do PostgreSQL.
   
   PostgreSQL utiliza OIDs nas tabelas internas do sistema para ligar
   registros entre tabelas. Estes OIDs podem ser utilizados para
   identificar registros de usu�rios espec�ficos e podem ser utilizados
   em jun��es. � recomendado que voc� utilize o tipo de coluna OID para
   armazenar valores OID. Voc� pode criar um �ndice no campo OID para
   acesso r�pido.
   
   OIDs s�o atribu�dos para todas os registros novos de uma �rea central
   que � utilizada por todos os bancos de dados. Se voc� quer mudar o OID
   de alguma coisa, ou se voc� quer fazer uma c�pia da tabela, com os
   OIDs, n�o h� raz�o para que voc� n�o possa faz�-la:
        CREATE TABLE nova_tabela(minha_coluna int);
        SELECT oid as oid_antigo, minha_coluna INTO tabela_tmp FROM tabela_antiga;
        COPY tabela_tmp TO '/tmp/pgtable';
        DROP TABLE tabela_tmp;
        COPY nova_tabela WITH OIDS FROM '/tmp/pgtable';

   OIDs s�o armazenados como inteiros de 4 bytes, e n�o ultrapassam 4
   bilh�es. Ningu�m nunca reportou que isso tenha ocorrido, e n�s
   planejamos remover o limite antes que alg�em o alcan�e.
   
   TIDs s�o utilizados para identificar registros f�sicos espec�ficos com
   valores de bloco e deslocamento. TIDs mudam ap�s registros serem
   modificados ou recarregados. Eles s�o utilizados por �ndices para
   apontar para registros f�sicos.
   
    4.17) Qual � o significado de alguns termos utilizados no PostgreSQL?
    
   O c�digo-fonte e documenta��o antiga utiliza termos de uso comum. Aqui
   est�o alguns deles:
     * tabela, rela��o, classe
     * linha, registro, tupla
     * coluna, campo, atributo
     * recupera, seleciona
     * altera, atualiza
     * incrementa, insere
     * OID, valor serial
     * portal, cursor
     * intervalo vari�vel, nome da tabela, alias de tabela
       
   Uma lista de termos gerais de bancos de dados pode ser encontrada em:
   http://hea-www.harvard.edu/MST/simul/software/docs/pkgs/pgsql/glossary
   /glossary.html
   
    4.18) Por que eu recebo o erro "ERROR: Memory exhausted in
    AllocSetAlloc()"?
    
   Voc� provavelmente est� sem mem�ria virtual no sistema, ou o seu
   n�cleo (kernel) tem um limite baixo para certos recursos. Tente isto
   antes de iniciar o postmaster:
            ulimit -d 262144
            limit datasize 256m


   Dependendo da sua shell, somente um desses comando ter� sucesso, mas
   ele definir� o segmento de dados do seu processo com um limite maior e
   talvez permita que a consulta seja feita. Este comando � aplicado ao
   processo atual e todos os subprocessos criados depois do comando ser
   executado. Se voc� tiver problemas com o cliente SQL porque o n�cleo
   (backend) retornou muitos dados, tente-o antes de iniciar o cliente.
   
    4.19) Como eu informo qual vers�o do PostgreSQL eu estou utilizando?
    
   No psql, digite SELECT version();
   
    4.20) Por que minhas opera��es com objetos grandes retorna "invalid large
    obj descriptor"?
    
   Voc� precisa colocar BEGIN WORK e COMMIT ao redor de qualquer uso de
   opera��es com objetos grandes, isto �, ao redor de lo_open ...
   lo_close.
   
   Atualmente PostgreSQL obriga o fechamento de manipula��o de um objeto
   grande quando uma transa��o � submetida (commit). Ent�o a primeira
   tentativa de fazer qualquer coisa com o manipulador ir� retornar
   invalid large obj descriptor. Ent�o o c�digo que funcionava (ao menos
   a algum tempo atr�s) agora ir� retornar uma mensagem de erro se voc�
   n�o utilizar uma transa��o.
   
    4.21) Como eu crio uma coluna que conter� por padr�o a hora atual?
    
   Utilize CURRENT_TIMESTAMP:
CREATE TABLE teste (x int, modtime timestamp DEFAULT CURRENT_TIMESTAMP );

    4.22) Por que as minhas subconsultas que utilizam IN est�o t�o lentas?
    
   Em vers�es anteriores a 7.4, subconsultas eram agrupadas em consultas
   externas utilizando uma busca sequencial no resultado da subconsulta
   de cada registro da consulta externa. Se uma subconsulta retorna
   somente alguns registros e a consulta externa retorna muitos
   registros, IN � mais r�pido. Para acelerar consultas externas,
   substitua IN por EXISTS:
    SELECT *
    FROM tab
    WHERE col IN (SELECT subcol FROM subtab);

   por:
    SELECT *
    FROM tab
    WHERE EXISTS (SELECT subcol FROM subtab WHERE subcol = col);

   Para isto ser r�pido, subcol deve ser uma coluna indexada.
   
   A partir da vers�o 7.4, IN utiliza a mesma t�cnica de agrupamento do
   que consultas normais, e � recomendado utilizar EXISTS.
   
    4.23) Como eu fa�o uma jun��o externa (outer join)?
    
   PostgreSQL suporta jun��es externas utilizando a sintaxe padr�o do
   SQL. Aqui temos dois exemplos:
    SELECT *
    FROM t1 LEFT OUTER JOIN t2 ON (t1.col = t2.col);

   or
    SELECT *
    FROM t1 LEFT OUTER JOIN t2 USING (col);

   Essas duas consultas ind�nticas juntam t1.col com t2.col, e tamb�m
   retornam qualquer registro que n�o foi juntado em t1 (aqueles que n�o
   combinaram com t2). Uma jun��o a direita RIGHT adicionaria registros
   que n�o foram juntados da tabela t2. Uma jun��o completa (FULL)
   retornaria os registros combinados mais todos os registros n�o
   combinados de t1 e t2. A palavra OUTER � opcional e � assumida nas
   jun��es LEFT, RIGHT e FULL. Jun��es ordin�rias s�o chamadas jun��es
   naturais (INNER).
   
   Em vers�es anteriores, jun��es externas podiam ser simuladas
   utilizando UNION e NOT IN. Por exemplo, quando juntar tab1 e tab2, a
   consulta a seguir faz uma jun��o externa de duas tabelas:
    SELECT tab1.col1, tab2.col2
    FROM tab1, tab2
    WHERE tab1.col1 = tab2.col1
    UNION ALL
    SELECT tab1.col1, NULL
    FROM tab1
    WHERE tab1.col1 NOT IN (SELECT tab2.col1 FROM tab2)
    ORDER BY col1

    4.24) Como eu fa�o consultas utilizando m�ltiplos bancos de dados?
    
   N�o h� outra maneira de consultar um banco de dados caso ele n�o seja
   o atual. Porque o PostgreSQL carrega cat�logos do sistema espec�ficos
   do banco de dados, � incerto como uma consulta em banco de dados
   distintos pode se comportar.
   
   contrib/dblink permite consultas em bancos de dados distintos
   utilizando chamadas de fun��es. � claro, que um cliente pode fazer
   conex�es simult�neas em bancos de dados diferentes e juntar os
   resultados no cliente.
   
    4.25) Como eu retorno m�ltiplos registros ou colunas de uma fun��o?
    
   No 7.3, voc� pode facilmente retornar m�ltiplos registros ou colunas
   de uma fun��o,
   http://techdocs.postgresql.org/guides/SetReturningFunctions.
   
    4.26) Por que eu n�o posso confiar na cria��o/remo��o de tabelas
    tempor�rias em fun��es PL/PgSQL?
    
   PL/PgSQL armazena o conte�do da fun��o, e o efeito indesejado � que se
   uma fun��o PL/PgSQL acessa uma tabela tempor�ria, e aquela tabela �
   removida e criada novamente, e a fun��o � chamada novamente, a fun��o
   ir� falhar porque o conte�do armazenado da fun��o ainda apontar� para
   a tabela tempor�ria antiga. A solu��o � utilizar o EXECUTE para acesso
   a tabelas tempor�rias no PL/PgSQL. Isto ir� fazer com que a consulta
   seja avaliada toda vez.
   
    4.27) Que op��es para encripta��o est�o dispon�veis?
    
     * No contrib/pgcrypto cont�m muitas fun��es de encripta��o para
       serem utilizados em consultas SQL.
     * Para encriptar a transmiss�o do cliente ao servidor, o servidor
       deve ter a op��o ssl definida como true no postgresql.conf, e um
       registro host ou hostssl deve existir no pg_hba.conf, e o sslmode
       no cliente n�o deve estar disable. (Note que tamb�m � poss�vel
       utilizar outros esquemas de transporte encriptado, tais como
       stunnel ou ssh, ao inv�s da conex�o SSL nativa do PostgreSQL.)
     * Senhas dos usu�rios do banco de dados s�o automaticamente
       encriptadas quando armazenadas na vers�o 7.3. Em vers�es
       anteriores, voc� deve habilitar a op��o PASSWORD_ENCRYPTION no
       postgresql.conf.
     * O servidor pode executar utilizando um sistema de arquivos
       encriptado.
     _________________________________________________________________
   
                          Extendendo o PostgreSQL
                                      
    5.1) Eu escrevi uma fun��o. Quando eu executo-a no psql, por que ela
    finaliza o programa com descarga de mem�ria (core dump)?
    
   O problema pode ser v�rias coisas. Tente testar sua fun��o em um
   programa independente.
   
    5.2) Como eu posso contribuir com alguns tipos e fun��es novas para o
    PostgreSQL?
    
   Envie as suas extens�es para a lista de discuss�o pgsql-hackers, e
   elas eventualmente ser�o colocadas no subdiret�rio contrib/.
   
    5.3) Como eu escrevo uma fun��o em C que retorna uma tupla?
    
   Em vers�es do PostgreSQL a partir da 7.3, fun��es que retornam tuplas
   s�o suportadas em C, PL/PgSQL e SQL. Veja o Guia do Programador para
   mais informa��o. Um exemplo de uma fun��o escrita em C e que retorna
   tuplas pode ser encontrada em contrib/tablefunc.
   
    5.4) Eu alterei um arquivo do c�digo-fonte. Por que a recompila��o n�o
    surtiu efeito?
    
   Os arquivos Makefiles n�o tem as depend�ncias corretas para incluir
   arquivos. Voc� deve executar um make clean e ent�o o make. Se voc�
   est� utilizando o GCC voc� pode utilizar a op��o --enable-depend do
   configure para o compilador computar as depend�ncias automaticamente.